Todos os dias, ela se pegava ali, de olhos fechados, sonhando; como se ela pudesse fazer de tudo uma imagem que passava em sua cabeça...
Quem chegasse e olhasse ela ali, não entenderia o motivo pelo qual ela esboçava aquele sorriso, mas ela sabia! Ela sabia que aquele sorriso representava tudo o que ela sonhava.... Cada cena que ela montava em sua própria cabeça, era esboçada com aquele sorriso.
E com ele não foi diferente. Eles se conheceram e desde de o começo notaram que tinha algo que os fazia se sentirem conectados. E, a partir dali, ele passou a fazer parte dos sonhos dela.
Primeiro, ela sonhava com situações onde eles compartilhariam de coisas interessantes que tinham em comum e naquele momento, aquilo era tudo o que ela sonhava... Mas se tornou real! E cada vez mais, eles conversavam e descobriam o que tinham em comum. E então, os sonhos dela mudaram...
Então, ela passou a sonhar como seria legal se eles passasem mais tempos juntos, rindo e se divertindo e naquele momento, aquilo era tudo o que ela sonhava... Mas se tornou real! Os dois começaram a passar mais tempo juntos, se divertindo, passeando. E então, os sonhos dela mudaram...
Naquele momento, ela passou a sonhar como seria legal se pudesse dividir com ele toda as suas emoções, inclusive a angústia e ansiedade que muitas vezes tomava conta do seu coração e naquele momento, aquilo era tudo o que ela sonhava... Mas se tornou real! Ela passou a se abrir com ele e vice versa, e um dia chegou até a usar o ombro dele para chorar suas mágoas. E então, os sonhos dela mudaram...
Ela passou, não só a pensar, mas a olhar para ele de forma diferente. O que o tornava tão especial? Foi então, que um dia, ela estava sonhando com ele como de costume. Mas dessa vez, os dois não conversavam. E de um breve silêncio, aconteceu um beijo.
Deu um pulo e abriu os olhos! O sorriso saiu da sua face e buchechas rosadas tomaram o seu lugar! O susto foi tão grande que o coração não parava de bater acelerado.. Como poderia? Jamais imaginara os dois como havia feito a pouco.
Foi quando ela se deu conta de que naquele momento, aquilo era tudo o que ela sonhava... Diferente das outras vezes, ela não esperou que se tornasse real, mas ao mesmo tempo, ficou sonhando se ele sonhava com ela da mesma maneira.
E ela estava certa! Um belo dia, aquilo se tornou real! Muito mais do que ela imaginara, pois quando ele a beijou, suas pernas ficaram bambas, o coração acelerado e ela não queria jamais abrir os olhos para que aquele momento não terminasse.
Foi assim que ela descobriu que tornamos real aquilo que sonhamos. De olhos fechados descobrimos os nossos maiores desejos e anseios.
Aquele beijo ficou na memória e era tudo o que ela sonhara...
Postado por Cleide
domingo, 30 de novembro de 2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
A bolsa colorida
Um pouco cansada Antônia caminhava com seu sapato vermelho, segurando a bolsa, era uma bolsa colorida, ela estava feliz. Sentou-se em um banco de madeira pra descansar e ficou observando uma casa com um longo corredor, era tarde, chovia e aquela casa lhe trazia paz, poderia ficar horas sentada lá olhando aquele eterno corredor e pensando, mas preferiu caminhar, talvez caminhar fosse a forma de sentir-se mais livre, e a chuva molhando os seus longos cabelos negros dava uma sensação de liberdade que jamais havia experimentado antes, ela gostava de caminhar sozinha.
Antônia tinha amigas(os), e gostava de sentir que suas amizades não eram passageiras, conhecia tão bem cada um dos que a rodeavam que só de olhar sabia dizer se estava tudo bem, gostava da alegria que suas amigas(os) lhe proporcionavam, quanto á ela, ninguém a conhecia bem, ela quis e escolheu ser assim. Na verdade Antônia tinha uma ligação muito forte com uma amiga, e tinha medo da ligação forte entre elas, ela tinha a magia de adivinhar seus pensamentos por mais que Antônia negasse sabia que tinha, também sabia que se quisesse não estaria sozinha naquela hora, mas ela preferiu estar sozinha. Sua família era grande dois irmãos e uma irmã, ela amava-os, as vezes discutia com um dos seus irmãos Fabrício, ele se tornara quase intolerável para ela, eram dias de discussões sem fim, as vezes sentia vontade de voar no pescoço dele, talvez fosse o jeito de fazer ele parar, não suportava escutar as palavras que ele dizia, Fabrício era impulsivo não pensava muito pra falar e com a mesma intensidade que falava o que queria esquecia minutos depois o que era dito, Antônia não, ela lembrava, ela lembrava e amava-o.
Antônia gostava do silêncio, mas sentia-se incomodada com o silêncio dos outros, apenas o silêncio dela era tolerável, ela quis e escolheu ser assim.
A chuva continuava caindo molhando suas roupas, seu cabelo, era fria, ela sentia frio, sentia-se viva e continuou a caminhar. Ao chegar em casa abraçou fortemente seu gatinho, deixou a bolsa colorida no chão.
Ela gostava de caminhar sozinha, quis e escolheu ser assim.
Antônia estava feliz.
Antônia tinha amigas(os), e gostava de sentir que suas amizades não eram passageiras, conhecia tão bem cada um dos que a rodeavam que só de olhar sabia dizer se estava tudo bem, gostava da alegria que suas amigas(os) lhe proporcionavam, quanto á ela, ninguém a conhecia bem, ela quis e escolheu ser assim. Na verdade Antônia tinha uma ligação muito forte com uma amiga, e tinha medo da ligação forte entre elas, ela tinha a magia de adivinhar seus pensamentos por mais que Antônia negasse sabia que tinha, também sabia que se quisesse não estaria sozinha naquela hora, mas ela preferiu estar sozinha. Sua família era grande dois irmãos e uma irmã, ela amava-os, as vezes discutia com um dos seus irmãos Fabrício, ele se tornara quase intolerável para ela, eram dias de discussões sem fim, as vezes sentia vontade de voar no pescoço dele, talvez fosse o jeito de fazer ele parar, não suportava escutar as palavras que ele dizia, Fabrício era impulsivo não pensava muito pra falar e com a mesma intensidade que falava o que queria esquecia minutos depois o que era dito, Antônia não, ela lembrava, ela lembrava e amava-o.
Antônia gostava do silêncio, mas sentia-se incomodada com o silêncio dos outros, apenas o silêncio dela era tolerável, ela quis e escolheu ser assim.
A chuva continuava caindo molhando suas roupas, seu cabelo, era fria, ela sentia frio, sentia-se viva e continuou a caminhar. Ao chegar em casa abraçou fortemente seu gatinho, deixou a bolsa colorida no chão.
Ela gostava de caminhar sozinha, quis e escolheu ser assim.
Antônia estava feliz.
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